quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Óleo de cozinha vai para a reciclagem!

Nunca jogue o óleo de cozinha na pia
Muitos bares, restaurantes, hotéis e residências ainda jogam o óleo utilizado na cozinha direto na rede de esgoto, desconhecendo os prejuízos dessa ação. Independente do destino, esse produto prejudica o solo, a água, o ar e a vida de muitos animais, inclusive o homem.
Quando retido no encanamento, o óleo causa entupimento das tubulações e faz com que seja necessária a aplicação de diversos produtos químicos para a sua remoção. Se não existir um sistema de tratamento de esgoto, o óleo acaba se espalhando na superfície dos rios e das represas, contaminando a água e matando muitas espécies que vivem nesses habitats.
O óleo de cozinha é extremamente poluente. Para se ter uma ideia, com um litro de óleo é possível contaminar um milhão de litros de água. Se acabar no solo, o líquido pode impermeabilizá-lo, o que contribui com enchentes e alagamentos. Além disso, quando entra em processo de decomposição, o óleo libera o gás metano que, além do mau cheiro, agrava o efeito estufa.
Em São Paulo, a prefeitura fechou parceria com 20 cooperativas que participam do Programa de Coleta Seletiva da Limpurb para o recolhimento e destinação adequada do óleo de cozinha usado. Todo o material será armazenado em tambores adequados, revendido e tranformado em biodiesel.
Você também pode colaborar. É só armazenar o óleo em garrafas e deixá-las junto ao lixo reciclável. 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Preservar os mananciais é desafio paulistano

A preservação dos mananciais é um assunto de extrema importância. Para grandes cidades, como São Paulo, cuidar desses bens também é um grande desafio, pois são muitas pessoas habitando áreas que deveriam ser preservadas, diversos tipos de poluição e ainda existe a necessidade de suprir a demanda por água de toda a população.
A capital paulista enfrenta constantemente todos esses desafios para poder atender de forma eficiente aos 20 milhões de habitantes que moram na região metropolitana, onde o abastecimento de água é feito a partir de três fontes principais: o Rio Piracicaba, e as represas Billings e Guarapiranga, localizadas na área urbana da cidade.
Mas essa proximidade, dos mananciais com a população,  deixa-os vulneráveis, necessitando de cuidados constantes para que os níveis de qualidade da água permaneçam dentro dos padrões considerados adequados, tanto para o consumo, quanto para a prática de esportes náuticos.
Segundo Paulo Araújo, coordenador do Programa Vida Nova/Mananciais, da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), o maior problema das duas represas é a ocupação irregular. Ele explica que são 1,9 milhões de pessoas habitando inadequadamente a região. Isso significa, que mesmo com a estrutura de coleta de lixo e saneamento, parte dos resíduos domésticos ainda são despejados na represa.
Os trabalhos para controlar os níveis de poluição nos dois mananciais têm surtido efeito. “Nós conseguimos tratar a água da represa hoje com mais facilidade do que há 20 anos. Mas isso não significa que os problemas estejam resolvidos”, explicou Araújo, comprovando que ainda existe uma estrada longa a ser percorrida até que a qualidade da água chegue a níveis mais elevados.
Uma das medidas recentes aplicadas pela Sabesp são as Ecobarreiras, telas de retenção instaladas nos córregos, para evitar que os resíduos sólidos cheguem às represas. O projeto é de que elas sejam instaladas em 14 córregos que deságuam na Guarapiranga e que diariamente sejam coletadas, em média, duas toneladas de lixo, que será levado a aterros sanitários.
Medidas estão sendo tomadas, mas é imprescindível que a população se conscientize que economizar água é um bem para todos nós!

Um parêntese: eu quase morro quando vejo pessoas lavando as calçadas, gastando água à toa, como se não estivessem fazendo nada de errado! Será que é difícil varrer uma calçada? Ou as pessoas não sabem que água não é sinônimo de vassoura?